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Fórum Estadual de Mobilidade da Pessoa com Deficiência ao Transporte Público sobre Pneus e Trilhos

         Alexandre - Marco Pellegrine - Sena - Fábio

No Fórum Estadual de Mobilidade da Pessoa com Deficiência ao Transporte Público sobre Pneus e Trilhos - Vale do Paraíba e Litoral Norte, realizado no dia 24 de setembro de 2012, das 9 horas e 30 minutos ás 13 horas, na Câmera Municipal de São José dos Campos - SP.
A AUBAE esteve presente e percebeu que alguns concessionários pelo transporte público em vez de ampliar e simplificar os direitos das pessoas com deficiência querem impor barreiras com obstáculos em nossos direitos da gratuidade pelo transporte público.
Nos países desenvolvidos os direitos das Pessoas com Necessidades Especiais ou com alguma Mobilidade Reduzida são levado a sério, porque a maioria são mutilados pelas guerras e quando voltam para seus países são tratados como heróis.
Por isso que investem pesado em acessibilidade para dar o mínimo de conforto á essas pessoas que deram a vida por seu país.
No Brasil o deficiente é taxado como encrenqueiro, mendigo, folgado, e assim vai...

Na capital Paulista os transportes sobre trilhos estão investindo pesado em acessibilidade, não tendo o que queixar, mas os Transportes sobre Pneus em geral em todas as cidades do Estado de São Paulo deixam a desejar em todos os quesitos, principalmente fora da capital.  Tem concessionário que insiste colocar elevador em modelo tradicional, sendo que o mais viável para à acessibilidade são os modelos de ônibus Low Entry ( piso baixo ). A desculpa fica na infraestrutura das cidades.


Aonde circulam os carros de passeios, normalmente circulam os modelos Low Entry ( piso baixo ).
Pois as medidas dos modelos Low Entry e os modelos convencionais são insignificantes, agora a desculpa está no preço, pois os modelos Low Entry, são um pouco mais caro que os convencionais.
Os modelos Low Entry, o acesso à acessibilidade está liberado, já os convencionais com as tais adaptações que alguns concessionários pelo transporte público insistem em manter gera constrangimentos e impedem o verdadeiro acesso a acessibilidade.

Resumo final - Os maus concessionários contemplados pelo transporte público usam de artifícios e põe a culpa em  ( valores e a infraestrutura) para impedir a verdadeira acessibilidade nos ônibus. 
Sendo que no final das contas com o modelo Low Entry a manutenção seria zero, pois não teriam gastos com manutenções e constrangimentos que os elevadores em ônibus causam, aos passageiros especiais no caso em questão "os idosos e cadeirantes".
Ger. Financeiro Alexandre - Presidente Interino Fabio
Degraus são inimigos dos Idosos e das Pessoas com Deficiência piso baixo já, em todo o Estado de São Paulo! 
E os demais estados que sigam os nossos exemplos.
A AUBAE entende que os direitos e deveres dos usuários pelo transporte público sobre Pneu deixa a deseja, enquanto os concessionários contemplados não se sensibilizarem, que os modelos convencionais são precários e remotos á palavra acessibilidade, nós da AUBAE insistimos que os deveres desses concessionários contemplados pelo transporte público façam a parte deles "os tais deveres", ai sim começar á questionar os nossos direitos.

Transporte coletivo: Mobilidade para todos
  
No passado era assim!!!

O sistema de transporte coletivo brasileiro terá de passar por uma grande revolução a partir deste ano, quando deverá começar a ser colocada em prática uma lei federal de 2000 que visa promover a acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida nas vias e nos espaços públicos, no mobiliário urbano, nos edifícios e nos meios de transporte e de comunicação. No caso do transporte rodoviário, a Lei 10.098/2000, regulamentada pelo Decreto 5.296/2004, determina que, a partir de outubro deste ano, somente poderão ser fabricados ônibus que sejam acessíveis a pessoas com deficiência ou com outro problema de locomoção. Até julho de 2009, todos os veículos usados deverão também estar adaptados para os passageiros com necessidades especiais. Além disso, a legislação federal estabelece que, até 2014, todo o sistema de transporte coletivo - não apenas os veículos, mas também pontos de parada, terminais e o sistema viário - deve se tornar acessível para todos.
Nos dia de hoje
A lei deverá beneficiar um contingente expressivo da população. No Brasil, de acordo com o Censo 2000 do IBGE, 22,7% da população tem alguma dificuldade de locomoção, aí incluídos não somente os portadores de deficiência, mas também idosos, lactantes e pessoas com criança de colo. Isso representa, atualmente, mais de 42 milhões de brasileiros. No entanto, apesar de a lei ser bem-intencionada, há dúvidas se ela vai realmente sair do papel no cronograma estabelecido. Se depender dos fabricantes de ônibus, os prazos serão respeitados, segundo Roberto Ferreira, diretor-executivo da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus). "As encarroçadoras estão preparadas para produzir os ônibus acessíveis. O empresário hoje já encomenda o veículo acessível, mesmo que pague mais. E, pagando, nós fazemos", diz Ferreira.
ENTRAVES TÉCNICOS
Dificuldades para idoso utilizar o transporte
Já os empresários do setor de transporte coletivo urbano, que precisam comprar os veículos acessíveis e adaptar seus ônibus antigos, não estão tão certos quanto à viabilidade de cumprir o cronograma previsto. "Há um consenso nacional de que os prazos da lei ficaram tecnicamente impossibilitados de ser cumpridos", diz Antônio Sampaio Amaral Filho, advogado do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SP-Urbanuss). Ele afirma que os empresários querem cumprir os prazos, mas existe a questão técnica. "Falamos de acessibilidade com segurança. A normatização para fabricação exige um detalhamento muito grande. E a adaptação de veículos antigos não é tão simples assim", diz Sampaio. "Por exemplo, recebo da fábrica um veículo e, se o modifico, perco a garantia. Caso o chassi seja trincado ou o freio apresente problemas porque coloquei mais peso com a instalação de um elevador, a responsabilidade será minha.
Por isso, há a necessidade de as mudanças serem certificadas pelo Inmetro, para dar garantia ao operador de que a mudança é correta e não traz problemas de segurança." Para João Augusto Monteiro, diretor de comunicação e marketing da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), uma das pendências a serem resolvidas é a impossibilidade de se adaptar todos os veículos já em uso. "As montadoras têm de emitir um parecer para informar que tipo de ônibus e de qual idade pode ser adaptado, pois nem todos podem. Enquanto não tivermos isso, nada pode ser feito", diz Monteiro. Outro que aponta possíveis problemas na adaptação de veículos antigos é Sampaio, da SP-Urbanuss.
"Existem chassis que não podem receber um elevador porque não foram projetados para receber essa carga de um lado só. A largura entre as portas é outro problema: não se pode rasgar a carroceria e ampliar a passagem. São entraves técnicos intransponíveis para alguns tipos de soluções de acessibilidade", afirma Sampaio. Já Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, gerente técnico da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), está mais otimista com relação ao cumprimento da lei. "Quanto à adaptação dos usados, acreditamos que não haverá maiores problemas por parte das empresas", diz ele. Mas Carvalho ressalva: "O problema é se o Inmetro terá condições de vistoriar em um prazo curto cerca de 100 000 veículos que estão em circulação, sem causar transtornos na operação".
OS TIPOS DE VEÍCULOS
De acordo com a nova legislação, passam a ser considerados como válidos apenas três tipos de transporte: os ônibus com piso baixo, que encostam na altura da calçada para que o passageiro entre sem ter de subir nenhum degrau; os ônibus com elevador, nos quais o piso é alto, mas equipados com uma plataforma elevatória que desce para que o passageiro com cadeira de rodas possa ser suspenso; e os ônibus de piso alto, como os convencionais, mas que estacionam para embarque e desembarque em uma plataforma elevada, como já ocorre nos corredores de São Paulo.
Piso  Baixo atrás 
Em cada região, cabe ao poder público que concede a concessão das linhas decidir qual sistema usar, levando-se em conta a infra-estrutura de transporte e as condições das vias. "Salvo algumas raras exceções, como São Paulo, verifica-se que a maioria das prefeituras ainda não está se preocupando com essa questão", diz Carvalho. "Nas cidades menores, com certeza a tecnologia-padrão será veículos com elevador, que se adapta a qualquer situação viária." O mais moderno em acessibilidade e também o mais caro é o veículo de piso totalmente baixo, o low floor. Isso porque ele traz conforto a todos os passageiros, que não precisam subir degraus. Segundo Carvalho, um ônibus desse tipo custa de 30% a 40% mais do que um convencional, de piso alto. "O custo operacional é mais alto. Ele gasta mais combustível por ser um veículo mais pesado, com motor mais potente. As peças e acessórios também são mais caras", diz Carvalho. Outro problema é o sistema viário, que não está preparado para receber esse modelo. De acordo com a vereadora paulistana Mara Gabrilli, ex-titular da Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (Seped) da capital paulista, o ônibus low floor não consegue circular em regiões com curvas muito sinuosas, valetas e diferentes topografias. "Ele é ideal para corredores e lugares planos", diz ela. Mara sugere o uso de outros modelos de piso baixo, como o low entry (rebaixado apenas na parte da frente) e o low center (com piso baixo no meio). O sistema de plataformas elevadas que facilitam o embarque e o desembarque - como as estações em tubo de Curitiba - é uma das soluções apontadas pela lei. Mas a implantação de um sistema desses demanda tempo e investimento na construção de corredores e terminais.
A outra possibilidade é o ônibus com elevador, o que mais tem sido usado no Brasil até hoje. Apesar de ser a opção mais barata, a lei não recomenda esse modelo como prioridade. Isso porque ele traz riscos de acidentes, não atende a todos os passageiros que necessitam, como idosos, grávidas e obesos, e demanda muito tempo de parada. "Cronometramos o tempo de parada com o uso do elevador. Leva de 12 a 14 minutos. Cinco minutos já seria muito", diz Edison Passafaro, consultor em mobilidade urbana e inclusão social de pessoas com deficiência.
                    SIDNEY DÁ O EXEMPLO
Exemplo Ônibus Sidney Australia
O administrador de empresas Edison Passafaro, consultor em mobilidade urbana e inclusão social de pessoas com deficiência, já viajou por mais de 50 países e chegou a uma conclusão: a cidade que mais facilita a vida das pessoas com dificuldade de locomoção é Sidney, na Austrália. A cidade toda é acessível: os ônibus, as ruas, os barcos, os prédios. Os motoristas são bem treinados, param os ônibus no local correto, orientam o passageiro que sobe com cadeira de rodas e dirigem o veículo sem arrancar bruscamente. "Não tive problema nenhum para me locomover por lá", diz Passafaro. O tipo de veículo usado em Sidney é o ônibus de piso completamente baixo, modelo low floor. Essa tem sido a tendência nos países que promovem a acessibilidade. Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, gerente técnico da NTU, cita Viena e Madri como outros bons exemplos. "Essas cidades usam veículos de piso baixo total, sem degrau no interior", diz ele. No Brasil, a cidade que mais se aproxima da acessibilidade desejada é Curitiba, que usa um sistema de plataformas, com estações em tubo, onde os passageiros embarcam no nível do ônibus. "Sem dúvida, é um exemplo positivo, mas não envolve só o veículo. É preciso investir em toda a infra-estrutura urbana", diz Carvalho.
O sistema de transporte coletivo brasileiro terá de passar por uma grande revolução a partir deste ano, quando deverá começar a ser colocada em prática uma lei federal de 2000 que visa promover a acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida nas vias e nos espaços públicos, no mobiliário urbano, nos edifícios e nos meios de transporte e de comunicação. No caso do transporte rodoviário, a Lei 10.098/2000, regulamentada pelo Decreto 5.296/2004, determina que, a partir de outubro deste ano, somente poderão ser fabricados ônibus que sejam acessíveis a pessoas com deficiência ou com outro problema de locomoção. Até julho de 2009, todos os veículos usados deverão também estar adaptados para os passageiros com necessidades especiais. Além disso, a legislação federal estabelece que, até 2014, todo o sistema de transporte coletivo - não apenas os veículos, mas também pontos de parada, terminais e o sistema viário - deve se tornar acessível para todos.
A lei deverá beneficiar um contingente expressivo da população. No Brasil, de acordo com o Censo 2000 do IBGE, 22,7% da população tem alguma dificuldade de locomoção, aí incluídos não somente os portadores de deficiência, mas também idosos, lactantes e pessoas com criança de colo. Isso representa, atualmente, mais de 42 milhões de brasileiros. No entanto, apesar de a lei ser bem-intencionada, há dúvidas se ela vai realmente sair do papel no cronograma estabelecido. Se depender dos fabricantes de ônibus, os prazos serão respeitados, segundo Roberto Ferreira, diretor-executivo da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus). "As encarroçadoras estão preparadas para produzir os ônibus acessíveis. O empresário hoje já encomenda o veículo acessível, mesmo que pague mais. E, pagando, nós fazemos", diz Ferreira.